No meio de Portugal, existe um
encantador lugar, um povoado que conhece a presença do homem desde o
paleolítico, um conjunto de casas que se erguem sobre montes de granito e com o
granito erguidas, onde o musgo e o vento são companheiros de
histórias e lendas...onde tudo parece convidar ao mistério!
Um lugar que no longínquo ano de
1938, em pleno Estado Novo, ganhou o título de “Aldeia mais portuguesa de
Portugal”, título que orgulhosamente ostenta até hoje.
Monsanto, a aldeia conquistada por D.
Afonso Henriques aos mouros e doada em 1165 aos Templários, um pequeno encanto
que nos faz viajar até à época Medieval, que se tornou um mito e de
quem se diz que: “quem conquistar Monsanto, conquistará o mundo”.
Terra que, como qualquer aldeia da raia, se bateu contra tentativas de invasão de Castela, tendo originado aquela que se tornou a mais popular de todas as lendas, uma lenda que tem a sua origem em 1658 quando mais uma vez os vizinhos do outro lado da fronteira tentaram conquistar esta aldeia.
Terra que, como qualquer aldeia da raia, se bateu contra tentativas de invasão de Castela, tendo originado aquela que se tornou a mais popular de todas as lendas, uma lenda que tem a sua origem em 1658 quando mais uma vez os vizinhos do outro lado da fronteira tentaram conquistar esta aldeia.
E como sou uma fascinada por lendas, não resisto...passo a contá-la: ...Diz a lenda que um exército
castelhano sitiou o castelo, mas que Monsanto não se rendeu. E o cerco durou
semanas e semanas, e os viveres começaram a escassear, até que só restava um
bezerro e um saco de trigo. E quando a fome começava a tomar conta do seu povo,
uma aldeã teve a ideia de dar o trigo a comer ao bezerro, atirando-o depois do
alto das escarpas. Ao cair no meio do exército castelhano, o bezerro rebentou,
dando a ver o seu estômago cheio de trigo. Perante tal imagem, os assaltantes
acreditaram que no interior das muralhas ainda muito haveria para comer e
levantaram o cerco.
O QUE VER
São muitas as propostas
oferecidas por esta aldeia de granito construída. Para além do casario, único,
a não perder: o Castelo, a porta e a Capela do Espírito Santo, a Fonte do Meio,
a casa de Fernando Namora, o Cruzeiro e a Igreja de São Salvador, a Igreja da
Misericórdia, a Capela de São Miguel, o Solar da Graciosa, que alberga o posto
do turismo, a Torre do Lugano ou do Relógio, as casas medievais, os túmulos
escavados na rocha granítica… e deixar passar o tempo enquanto nos remetemos a
reflexões sentados no Banco da Paciência!
O QUE COMPRAR
O mel e o azeite da região são
uma tentação. Mas o que de mais típico podemos levar como recordação são os
adufes, ancestrais instrumentos musicais, e as “Marafonas”, as bonecas sem cara
feitas de tecido e associadas a antigos rituais de fertilidade e uma “arma”
contra o mau-olhado!
ONDE FICAR
Como sugestão de alojamento apresento-vos a deliciosa "Casa da Tia Piedade". Um projeto (de familiares meus) que completou recentemente 2 anos.
"Começamos com o projeto fez 2 anos a 15 de Agosto, altura em que recebemos os primeiros hóspedes... Acima de tudo, tem sido uma experiência muito enriquecedora...
A casa, para além dos quartos, da sala com kitchenet,... tem uma vista privilegiada...maravilhosa!" - Graça Peixoto
Para conhecer todos os pormenores, consultar preços e aceder aos contactos, não deixem de consultar o site da "Casa da Tia Piedade" AQUI
Que linda casa e que linda paisagem!!!
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