Para a maioria das pessoas, a palavra “namoro” rima com paixão, amor, romantismo, período de ajustamento, apoio mútuo,…No entanto, algumas pessoas acrescentam, a este elenco de características, palavras como: controlo, humilhação, manipulação, medo,…
Violência no namoro: nuvens passageiras ou sinal de tempestade?
Toda a violência conjugal tem uma história e o seu início é geralmente insidioso e subtil. Na maior parte dos casos, a violência física é antecedida por um historial de agressões psicológicas de “baixa” intensidade, como, por exemplo: um dos parceiros impedir que o outro tenha contacto com determinadas pessoas; um dos parceiros ridicularizar, não prestar atenção ou humilhar publicamente o outro; ameaçar, gritar ou partir coisas para intimidar o outro; ceder frequentemente a pressões e exigências no campo sexual contra vontade própria (mais frequentemente as mulheres). Estes são alguns sinais de alarme que convém não ignorar. Quando a vítima insiste em pensar, contra todas as evidências, que vai conseguir mudar a personalidade do agressor, quando acredita que “depois do casamento as coisas vão mudar”, quando atribui às agressões masculinas a “forma de ser dos homens”, ou considera o ciúme “doentio” como uma prova de amor, está a desculpabilizar o comportamento violento, contribuindo para a sua manutenção.
O Governo lançou uma nova campanha nacional contra a
violência no namoro: "Quem te ama não te agride!".
A ideia é sensibilizar, educar e prevenir para
uma forma de estar que pode vir a tornar-se mais tarde em casos de violência
doméstica. O último estudo nesta matéria, publicado há cerca de dois meses,
revela que um terço dos jovens entre 15 e os 20 anos admitiu ter adotado um
comportamento violento no namoro, pelo menos uma vez.
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