Portugal, Portugueses


"O encanto de Portugal está nos portugueses, pessoas com alma generosa e braços prontos a abraçar o mundo.

Em cada beijo de boas-vindas, em cada tentativa de falar a língua de um estrangeiro, em cada sorriso que oferecemos, estão plantados nove séculos de abertura à humanidade e vontade de olhar para um desconhecido como um possível amigo, alguém que gostamos de ver feliz.

É isto que nos inspira no turismo: saber que ao fim de cada dia, toda a simpatia que nos torna um país amigo do mundo proporciona a quem nos visita momentos de felicidade que os faz querer regressar." ♥ 
VisitPortugal

Lambreta ♥

Numa Ruela da Minha Vila
@Monção
Foto by Jorge Marçoa



(…)
Vem dar uma voltinha na minha lambreta
Vê só como é bonita...
É baixinha mas depois
Parece feita para dois
Sem falar nos eteceteras
Que fazem de nós heróis
 (…)
Vem dar uma voltinha na minha lambreta
Eu juro que eu guio devagarinho
Tu só tens de estar juntinho
Por razões de segurança
E se a estrada nos levar
Noite fora até o mar
Páro na beira da esperança
Com a luzinha a alumiar
 (…)
Ouvir música AQUI

 Site do Jorge Marçoa AQUI

Complexo de Inferioridade


O que é o complexo de inferioridade?
A denominação “complexo de Inferioridade” foi criada por Alfred Adler (1870-1937), fundador da psicologia do desenvolvimento individual, para designar sentimentos de insuficiência ou até mesmo incapacidade para resolver problemas, circunstância que faz com que a pessoa se sinta um fracasso em todas, ou em algumas dimensões da sua vida. É aquilo a que hoje designamos de baixa autoestima.

E o que é a autoestima?
A autoestima é o valor autoatribuído, aceitação pessoal pelo próprio ou um sentimento de competência pessoal auto percebido.
A autoestima, à semelhança de muitos outros conceitos psicológicos, é algo que se desenvolve no berço e nas interações com os indivíduos nos primeiros anos de vida. Tal como defende Bandura, a ideia que os indivíduos têm de si mesmos deriva da forma como são tratados pelos contextos e pelo ambiente social.
Uma baixa autoestima pode comprometer todos os relacionamentos, seja pessoal, profissional, afetivo, familiar ou social.

Adler sugeriu existirem, principalmente, três situações na infância que desencadeiam o complexo de inferioridade:
  • Inferioridade orgânica/física: crianças que sofrem de alguma doença e/ou são portadoras de uma deficiência física. Estas tendem a isolar-se, fugindo da interação com as outras crianças devido a um sentimento de inferioridade ou perceção de incapacidade para fazer face ao sucesso das outras crianças. Contudo, se estas crianças forem motivadas a superar as suas dificuldades/limitações tendem a compensar a sua fraqueza física, acima da média, e podem desenvolver as suas potencialidades de forma surpreendente
  • Crianças superprotegidas e mimadas: estas crianças podem desenvolver um sentimento de insegurança, por não sentirem confiança nas suas próprias competências, uma vez que os outros sempre fizeram tudo por elas.
  • Rejeição: crianças não desejadas e rejeitadas não conhecem o amor e a cooperação no seio da família. Não sentem confiança nas suas competências e não se sentem dignas de receber amor e afeto dos outros. Quando adultas, tendem a tornar-se frias, duras, ou extremamente carentes e dependentes de aprovação e reconhecimento das outras pessoas.
Quanto maior a necessidade de aprovação e reconhecimento, maior a necessidade de agradar. Isso faz com que a pessoa deixe de ser ela mesma, tornando-se o que os outros gostariam que fosse, ou o que pensa que gostariam, reforçando cada vez mais o seu sentimento de inferioridade, pois não se satisfaz a si mesma.

Adler enfatizou a importância da agressão (= força anímica) enquanto forma de lutar pela sua capacidade de superar obstáculos e acreditar em si mesma. Muitas vezes, a agressão pode manifestar-se como poder, superioridade e perfecionismo, porém a procura de superioridade como forma de compensação pode tomar uma direção positiva ou negativa. Pode ser positiva e saudável quando orienta no sentido de  realizações construtivas e de procura de conhecimento. Será negativa e destrutiva quando existe uma luta pela superioridade pessoal, dominando os outros através do poder, podendo inclusive desenvolver uma ambição desmedida (desejo de crescimento material, deixando de lado pessoas e factos significativos da sua vida) e inveja (desejar ter tudo o que o outro tem); tudo para compensar o seu sentimento de inferioridade.

A capacidade do outro será sempre percebida como superior. Esse sentimento pode, também, fazer com que a pessoa se acomode à situação. Ainda que isso lhe traga insatisfação e tristeza, nada faz para mudar, pois não se sente capaz ou com forças.

Acontece, ainda, que, não raras vezes, deparamo-nos com pessoas que demonstram possuir uma elevada autoestima, mas, se observarmos melhor, perceberemos que na verdade são máscaras para compensar o seu sentimento de inferioridade, não refletindo o seu verdadeiro sentimento em relação a si, ou seja, a sua essência…

Perante este sentimento de inferioridade, o que fazer?
  • Evitar comparações. Somos todos diferentes, possuímos necessidades, desejos, histórias de vida diferentes… e efetuar comparações não irá fazer sentir-se melhor.
  • Tentar compreender a sua história de vida e a origem do seu sentimento de inferioridade. Por que razão se sente inferior? Não desista, compreenda as suas dificuldades e procure enfrentar cada uma delas.
  • Enfrentar o medo. É importante lidar e enfrentar o medo que as pessoas ou situações provocam e compreender que a perceção de si mesmo está baseada nas consequências de situações passadas. Não se podendo alterar o passado, já o presente e o futuro podemos!
  • Reconhecer o seu valor. Perceber que o valor de cada um não pode e nem deve ser baseado na forma como foi, ou ainda é tratado, ainda que isso tenha durado a vida toda. Convém, ainda, relembrar que o valor de cada um deve ser baseado no que se é e não nos bens materiais que possui.
  •  Observar e compreender cada um dos seus sentimentos. Perceber quando sente inveja, ciúmes, necessidade de poder ou superioridade. Esses sentimentos podem estar a ocultar e/ou a compensar um sentimento de inferioridade.
  •  Fazer psicoterapia. Muitos de nós não fomos, simplesmente, treinados para lidar com a rejeição, com a agressividade, com a frustração, com o desamor, com o abandono, com o não reconhecimento, com o efémero…Ninguém está preparado para tudo e, sendo assim, os nossos insucessos, as nossas doenças, os nossos múltiplos acidentes de percurso, muito provavelmente, um dia abatem-se sobre nós, com uma intensidade paralisante, ou quase…Assim, o brinde que vem com a psicoterapia, um trabalho que nos obriga a pensar, a questionar as nossas razões e dificuldades é: SER MAIS, SER MELHOR.

Bibliografia:
Adler, Alfred. Estudo sobre a inferioridade de órgãos e de compensação psicológica.

    Não resisti a partilhar :) Para quem não conhece, aconselho vivamente o visionamento deste pequeno vídeo. Fabuloso!

    Os riscos da exposição sem controle

    Na "cronologia de facebook " de um amigo, li o seguinte:

    “Rede social não é lugar para desnudar a alma. Publique ideias, mas guarde o coração para quem está perto o suficiente para olhar nos seus olhos. Quem coloca a sua alma no ventilador da internet corre o risco de nunca mais juntar os seus pedaços. Preserve-se. Intimidade não é para ‘amigo do facebook’. É para amigos de face a face.” – Dra Vanessa Bentes Moreira/Psicóloga.

    ...E lembrei-me de partilhar este video

    Dá que pensar, não é verdade?!

    "You should make a stand. Stand up for what you believe"

    .SOM DO DIA



    Follow through
    Make your dreams come true
    Don't give up the fight
    You will be alright
    'Cause there's no one like you
    In the universe
    Don't be afraid
    Of what you're mind conceals
    You should make a stand
    Stand up for what you believe
    And tonight we can truly say
    Together we're invincible (...)


    PENSAMENTO DO DIA
    Não gosto do medo. Não gosto de ter medo. E não gosto do que o medo faz às pessoas. Inibe-as, constrange-as, às vezes, paralisa-as, impedindo-as de agir, de lutar pelos seus direitos, pelo seu bem-estar, pelos seus sonhos e de se tornarem protagonistas na sua própria vida.
    Atreve-te a sair da tua "zona de conforto". Deixa que os teus sonhos sejam maiores que os teus medos.
     Não é fácil, dá trabalho... mas vale a pena!

    Partilho um video fabuloso que identifica muitos dos medos que nos atormentam ao longo da nossa vida...

    Can't Take my Eyes Off You

    (...)
    És conteúdo dos meus sonhos, tema do meu imaginário,
    E dos meus dias és cenário.
    És cegueira da minha razão, coragem do meu coração,
    E pra minha palavra és inspiração (…)

    Sim, desejo-te como história sem fim! E nessa história és...
    Frase, parágrafo, introdução, capítulo e...
    Protagonista de uma grande paixão!
    Butterflies & Hurricanes


    ♥ Só porque hoje me apetece fazer figura de pinga-amor :)

    "Quando trabalhas muito por uma coisa, todo o Universo conspira para a alcançares." - Goethe

    Nós somos aquilo em que pensamos?
    Nós não obtemos aquilo que queremos, obtemos aquilo que somos...
    E aquilo que somos é aquilo que pensamos...
    Se pensar "não sou capaz", não serei mesmo capaz. Mas se pensar "sou criativo, sou capaz, tenho inspiração, sou bom nisto, sou perseverante...", a obra nasce, é ou não é verdade?
    Os pensamentos em que acreditamos são as nossas crenças (penamentos continuados), que desencadeiam emoções, e delas dependem, numa porproção direta, aquilo que a vida nos dá.
    Penso no fracasso, na derrota, terei fracasso e derrota. Penso no sucesso, na vitória, terei sucesso e vitória.
     
    [Causa - Efeito]
    A causa é o pensamento e o sentimento, o efeito é a maniefestação.
    Reconhecer as causas é realmente pensar (admito que por vezes é desgastante e gera desassossego!).
    Ouvi, há já algum tempo, uma entrevista feita por Judite de Sousa a alguém que tinha superado mais de uma dezena de cancros... como é possível? Para além de outras contigências, deve-se muito à força mental, pensamento positivo, acreditar na cura, pensamentos de bem-estar... Meio caminho andado para a cura de uma doença é a crença nessa cura, a ausência de dúvidas, de medo... mas acreditar com todas as forças nessa verdade...Vou Vencer.
    Pensando no hipocondriaco, este procura e procura a doença até que encontra uma, dirá: "Estão a ver, afinal tinha razão, sempre tenho uma doença". Não acredito nisso, acredito que a sua crença na doença a tornou real.
     
    Daniel Sampaio compara a ação dos psicólogos aos remos de um barco: orientamos, apoiamos, ajudamos, mas a força tem de ser de quem rema.
     
    Mais uma vez a força, o poder daquilo em que se acredita.
    Perante uma depressão, uma obsessão, uma dependência... a pessoa pode obter ajuda junto de um pscólogo/psiquiatra, recorrer a medicação, mas vencer...vencer depende principalmente dela.
     
    Recordo-me de um filme fantástico baseado na vida do matemático John Nash (Prémio Nobel da Economia): "Uma mente brilhante". John Nash (protagonizado pelo fabuloso Russel Crowe!!) era esquizofrénico. A esquizofrenia não tem cura. O esquizofrénico tem de ser medicado e nunca terá uma vida dita normal. John Nash foi várias vezes internado, era medicado, mas conseguiu algo absolutamente extraordinário: consciencializou-se da sua doença ("Eu sou esquizofrénico e tenho alucinações") e usou toda a sua racionalidade para distinguir o real do imaginário (alucinações). O poder da mente em todo o seu esplendor.
    A força do nosso EU é capaz de tudo: sucesso/insucesso; saúde/doença; mais longevidade/menos longevidade;...
     
    Aquilo que somos é aquilo que pensamos...E o que a vida dá é aquilo em que pensamos/acreditamos.
    Não esquecer, contudo, que só "quando trabalhamos muito por uma coisa, (é que) todo o Universo conspira para o alcançarmos".
    Quando Goethe defende que é preciso "trabalhar" para alcançarmos os nossos objetivos, significa que, eventualmente, precisamos alterar contigências na nossa vida e de agir de forma operante sobre elas.
     
    Em suma, é preciso acreditar e AGIR. Só assim o mundo, efetivamente, muda e o Universo conspira a nosso favor!
     

    Muse: Butterflies and Hurricanes
    "Best
    You've got to be the best
    You've got to change the world
    And you use this chance to be heard
    Your time is now

    Don't
    Let yourself down
    Don't let yourself go
    Your last chance has arrived"
     
     
    Afinal, nada faz mais falta ao homem do que o próprio homem!

    14 de Fevereiro? Fala-me de amor!


    No meio do nada, tu apareceste. E, como que por acaso, e naquele lugar, os nossos olhares, que vagos giravam, cruzaram-se… Olhaste-me, sorriste-me, e eu fiquei muda. Muda! Tu e o teu sorriso lindo! Eu e a minha falta de jeito...! De súbito fui invadida por aquela sensação de ritmo cardíaco a disparar e maças do rosto a corar! Pânico! Caminhavas na minha direção e sorrias...

    Recordo-me de no nosso primeiro encontro sentir uma ansiedade, um calor no peito que logo se espalhou em calafrios que procurei disfarçar. Um leve suor nas mãos. As palavras tremeram embaraçadas em pensamentos confusos. Joelhos que mal sustentavam o peso do meu corpo. Recordas-te do nosso primeiro beijo?... E, desde então, quantas vezes nos esquecemos do mundo lá fora...?! Pois é, como tu dizes, foi naquele momento que a viver começamos...

    Não, não preciso de datas especiais para te dizer o que sinto. Hoje, como nos restantes 365 (ou 366) dias do ano, apetece-me dizer-te que te AMO. E como o meu amor só a ti pertence: "AMOTE" (bem juntinho).
    "Ai "meu deus", deixa-me viver muito, muito este amor... Eu preciso morar, dormir e acordar com este sorriso....!"

     
    Ilustração by Mafalda Gomes
    (todos os direitos reservados) 
    in Hagenda Heartless. Clique
    AQUI para conhecer o projeto

    Noite de Folia


    "Formamos profissionais ao pormenor"

    Eu e mais 15 colegas de trabalho preparados para a folia!!
     Desfile de Carnaval promovido pelo Movimento de Empresários do Concelho de Caminha. 

    O vídeo (a tentarmos convencer o júri!!)

    Me and my dear friend E.

    Banda Sonora do Dia [Muse - Live iTunes Festival 2012] ❤



    Fabulosos ao vivo! As músicas ficam ainda melhores, ganham outra "força"...

    ALINHAMENTO
    01 - Supremacy 0:00:00
    02 - Map of the Problematique [With Who Knows Who Riff Outro]0:05:50
    03 - Panic Station [With Voodoo Child Riff Intro] 0:11:10
    04 - Resistance 0:14:49
    05 - Supermassive Black Hole 0:20:31
    06 - Animals [With Improvisation Intro] 0:25:54
    07 - Time Is Running Out [With Heartbreaker Riff Outro] 0:29:53
    08 - Save Me 0:34:35 
    09 - Madnes0:40:09 
    10 - Uprising [With Extended Outro Riff] 0:45:11
    11 - Follow Me 0:51:06
    12 - Plug In Baby 0:54:59
    13 - Knights of Cydonia [Man With A Harmonica Intro] 0:59:27
    Encore:
    14 - New Born [With Head Up Riff Outro] 1:11:09
    15 - Starlight 1:18:33
    16 - Survival 1:23:07

    E já só faltam 18 semanas!!!!
    Será a terceira vez que os vejo ao vivo, mas será a primeira em estádio. Pareço uma criança, estou ansiosa!
    Eles são, para mim, a verdadeira banda de palco ...
    Extremamente perfecionistas.



    Gosto da letra da grande maioria das músicas, muitas das quais inspiram-se em temas da minha área: hysteria, stockolm syndrome, darkshines, space dementia, megalomania, muscle museum... Uma verdadeira complementariedade entre a música e a Psicologia!!!

    Para os mais curiosos VER AQUI

    Paperman ❤

    A Disney lançou na Internet a curta-metragem “Paperman”, nomeada para os Óscares na categoria de melhor curta de animação
    Uma bela história de amor a preto e branco!

    Como eu gosto dos acasos...se é que eles existem!!!


    Agenda Heartless - "Imprensa"

    [IMAGEM 1]
    Destaque no suplemento do Jornal Público - P3. Ver artigo AQUI

    [IMAGEM 2]

    Behance entrevista Mafalda - ver AQUI
    [IMAGEM 3]
    Destaque na capa do Jornal Regional "A Terra Minhota" - 01 fevereiro 2013 
    (despertou a curiosidade do Gui!!!)

    [IMAGEM 4]
    Notícia no Interior do Jornal Regional "A Terra Minhota"

    [IMAGEM 5]
    No dia 15 de janeiro foi publicado, neste mesmo jornal, o seguinte artigo:


    Só me resta dizer que estou orgulhosa :)
    Afinal, trata-se de um projeto que é resultado do sonho, vontade, trabalho e "investimento"... meu e da Mafalda. 
    Mesmo conscientes dos riscos, decidimos arriscar!!


    “As crianças gostam mesmo é de beijos, abraços e surpresas!”


    Quem cresce em violência e não afeto, tem o caminho aberto para ser o adolescente rebelde, e este pode dar lugar ao jovem agressor da sua própria família e a delinquência estará à distância de um passo, caso não se tomem as rédeas do processo.

    Podem-se qualificar de violência todos os atos que impeçam o direito da criança a crescer num ambiente que lhe permita uma evolução saudável do ponto de vista físico, moral, afetivo e relacional.
    E, quando repetidos, integram mesmo o conceito de maus-tratos. O “simples” facto de não se dar carinho aos filhos ou de os fazer viver num ambiente familiar de tensões conjugais permanentes, que não são apenas as ruidosas discussões, mas também os duros silêncios que eles tão bem aprendem, é violentar uma criança.
    Mais...os filhos precisam dos dois pais que os amem, que lhes transmitam segurança, que tenham tempo e disponibilidade emocional para eles e, se o não conseguem juntos, que o façam em separado, mas que o façam em condições pensadas, refletidas e que tomem decisões equilibradas.

    A violência não é para ser suportada com resignação. Denunciar os maus-tratos é um dever de cidadania, não uma intromissão na vida alheia

    DENUNCIAR É PRECISO
    A que situações devemos estar atentos?
    Qualquer cidadão deve atuar assim que detete que uma criança pode estar abandonada ou entregue a si própria, sofrer de maus-tratos físicos, psíquicos ou do âmbito sexual; não receber o cuidado e a afeição necessários; trabalhar ou exercer atividades excessivas ou inadequadas à sua idade e possam afetar a sua formação e desenvolvimento; ou ainda quando esteja a ter comportamentos que afetam a sua segurança, equilíbrio emocional, a saúde e o seu desenvolvimento.

    Como atuar?
    Qualquer pessoa, perante uma das situações descritas, deve dirigir-se à Comissão de Proteção de Crianças e Jovens da área de residência, ao representante do Ministério Público local, à Polícia de Segurança Pública, à Guarda Nacional Republicana, ou à representação local da Associação de Apoio à Vítima. A denúncia pode ser feita presencialmente, por telefone, por carta ou por e-mail. Os comissários ou outros agentes estão obrigados a respeitar o sigilo de quem denuncia uma situação de abuso ou negligência sempre que seja solicitada.

    Soluções Possíveis?
    Os técnicos da Comissão Local de Proteção de Crianças e Jovens dirigem-se, por norma, aos locais frequentados pelas crianças ou jovens, como sejam a escola ou jardim-de-infância, para averiguar da veracidade da denúncia, para de seguida serem tomadas todas as previdências, como tentar alterar o comportamento dos pais ou tutores para com a criança ou do jovem.

    Outros contactos úteis:
    Comissão Nacional de Proteção de Crianças e Jovens em Risco – cnpcjr@seg-social.pt tel. 213114900
    APAV – Associação de Apoio à Vítima – www.apav.pt Tel. 707 200077
    Instituto de Apoio à Criança – www.iacrianca.pt
    GNR – www.gnr.pt
    PSP – www.psp.pt


    Ilustração by Mafalda Gomes
    (todos os direitos reservados) 
    in Hagenda Heartless
    Conhecer pormenores
    A Agenda Heartless tem uma edição limitada de 500 exemplares e venceu recentemente o concurso da Behance.pt (ver entrevista)
    Esta semana mereceu destaque no suplemento do Jornal Público - P3
    ver artigo