WISHLIST| YOU ♥
És sorriso, és emoção e acelerar da pulsação.
És verso. Planeta do meu universo.
És segredo, és verdade e és a minha vaidade.
És rima, és refrão.
És o alimento da minha paixão.
És prosa, és poesia.
És motivo da minha alegria.
És conteúdo dos meus sonhos, és tema do meu imaginário.
E dos meus dias és cenário.
És cegueira da minha razão e coragem do meu coração.
És dança. Centelha das minhas esperança.
És inspiração pra minha palavra….És estímulo.
És frase, parágrafo, introdução, capítulo…
...
...
Sim, te desejo como história sem fim.
By Liliana Fernandes
HOJE FUI PARA A COZINHA| Bolo de Iogurte com Frutos Silvestres
Ingredientes:
- 4 ovos grandes
- 1 iogurte natural
- 3x a medida do iogurte de açuçar
- 3x a medida do iogurte de farinha
- 1x a medida do iogurte de óleo
- 1 colher de chá de fermente
- 1 colher de chá de aroma de baunilha
- raspa de 2 limões
- 300 g de frutos silvestres ultracongelados
Bater os ovos com o açúcar. Juntar o iogurte, o aroma de baunilha, a raspa dos dois limões, a farinha, o fermento e o óleo. Por fim, adicionar os frutos, envolvendo-os na massa anteriormente preparada.
Levar ao forno, aquecido a 180º, por cerca de 40 minutos.
Polvilhar com açúcar em pó.
E assim iremos brindar a chegada do Inverno: bolo+bebida bem quentinha (chá para mim)+uma qualquer comédia romântica (que até pode ser a nossa!).
Um doce fim-de-semana para vocês, também!
ALDEIA NATAL EM CHOCOLATE
A nossa equipa de Hotelaria/Cozinha-Pastelaria é ou não é talentosa?!
ETAP - ESCOLA PROFISSIONAL
Unidade de Formação de Hotelaria
www.etap.pt
A
Aldeia Natal é resultado de uma Atividade de Enriquecimento Curricular - Exposição"Valença Cidade Presépio" - levada a
cabo pelos professores e alunos dos Cursos de Hotelaria/Cozinha e Pastelaria da
ETAP – Escola Profissional| Unidade de Formação de Vila Praia de Âncora.
Atividade que envolveu, com toda a certeza, muitas horas de dedicação, trabalho
em equipa, rigor, disciplina, criatividade, talento, motivação e, como é habitual nesta
equipa, boa disposição...
Parabéns!
RECORTES DE IMPRENSA| Os melhores países para trabalhar
“Emigrar não deve ser apenas uma consequência da falta de emprego no país de origem, mas uma forma de “ganhar mundo” e assim adquirir vantagens competitivas que nos poderão diferenciar quando se der o regresso à pátria, para nela investir e criar valor.”-- Ricardo Nobre
Conheça a lista de destinos que segundo um estudo do banco britânico HSBC são os melhores para viver e trabalhar como emigrante ou expatriado: http://expressoemprego.pt/noticias/os-melhores-paises-para-trabalhar/3263
FRASE DO DIA| Existe um tipo de amor, um único, cujo objetivo é a separação...
Existe um tipo de amor, um único, cujo objetivo é a
separação: o amor dos pais pelos seus filhos. O amor dos pais que é realmente
bem-sucedido é aquele que permite que a criança se torne independente e que se separe
da vida dos pais tão cedo quanto possível; quanto mais precoce for esta
separação tanto mais bem-sucedido terá sido o amor dos pais.
Existe
uma definição de filho, da qual desconheço a autoria (na internet erradamente
atribuída a José Saramago*), que considero perfeita: “Filho é um
ser que nos emprestaram para um curso intensivo de como amar alguém além de nós
mesmos, de como mudar os nossos piores defeitos para darmos os melhores
exemplos e de aprendermos a ter coragem. Isso mesmo! Ser pai ou mãe é o maior
ato de coragem que alguém pode ter, porque é expor-se a todo tipo de dor,
principalmente da incerteza de estar agindo corretamente e do medo de perder
algo tão amado. Perder? Como? Não é nosso, recordam-se? Foi apenas um
empréstimo!”
* Esclarecimento feito por Rita Pais, da Fundação
José Saramago, a esse respeito: “Temos sido questionados com frequência acerca
deste assunto, e o que podemos esclarecer é que não reconhecemos o texto que
circula na web como sendo da autoria de José Saramago, supondo nós tratar-se de
mais uma falsa atribuição de autoria, como tantas outras impossíveis de impedir
de circular…”
Sem mais e Cordialmente,
Rita Pais -- Fundação José Saramago
Prendas de Natal? Uma sugestão muito especial! ♥
A Agenda Heartless foi convidada para estar presente em "Mercado de Natal". Uma experiência muito agradável, onde se destacaram: as baixas temperaturas, a tradição, a bela paisagem e a ótima companhia!
10h00 da manhã e o branco ainda dominava
Talvez explicaria...
A Agenda Heartless é uma Agenda Intemporal de Edição Limitada (500 exemplares). Trata-se de um trabalho que concilia o texto e a ilustração.
A cada mês foi associado um tema. A cada tema foi dedicado um tema principal, ilustrado pela Mafalda Gomes, e vários pensamentos soltos (textos da autoria de Liliana Fernandes).
TEMAS
janeiro| “Todos temos o mesmo objetivo na vida: Ser Feliz!”
fevereiro| “Fala-me de amor.”
março| “Conhece-te a ti mesmo.”
abril| “A Palavra é força.”
maio| “Só pode amar e amar-se quem foi amado.”
junho| “As crianças gostam mesmo é de beijos, abraços e surpresas!”
julho| “E se tu me cativares, e se eu te cativar?”
agosto| “Mesmo só vá de Férias!”
setembro| “Devemos ser uns para os outros”
outubro| “Pare, escute, olhe e … decida!”
novembro| “As boas recordações não pesam nem ocupam espaço.”
dezembro| “Mais (de tudo o que me faz falta).”
"Liliana
Fernandes é psicóloga e mora em Monção. Mafalda Gomes é ilustradora/designer e
está em Lisboa. As diferenças e os 450 quilómetros aproximaram-nas.
Conheceram-se "por acaso" e a agenda "Heartless" ficou pronta a 19 de Dezembro — e não foi por
acaso. "É uma menina racional mas que no fundo tem as emoções na palma da
mão”, explicou ao P3 Liliana. "É resultado daquilo que eu e a Mafalda
somos, enquanto pessoas e profissionais: racionais, sonhadoras, um pouco
infantis, muito emotivas e... perseverantes"." – P3.Público
"Duas
amigas à distância. Uma agenda que não cumpre o ritmo temporal habitual. Feita
com o coração mas que se chama “Heartless”. Terão sido estes aparentes
paradoxos, ou rutura de conceitos que terão ditado o sucesso quer da agenda
quer da votação, dando a vitória a
Liliana Fernandes (Psicóloga – Textos) e Mafalda Gomes (Designer – Design e
Ilustração)."—Behance in
Portugal
“A agenda designa-se de Heartless, porque
segundo Liliana Fernandes, é representada pela “menina sem coração, mas no
fundo tem as emoções na palma da mão. É um misto de racional e emocional.”-- Jornal a Terra Minhota
PARTILHO DA MESMA OPINIÃO...
"também acho estranho que muita gente diga mal do acordo ortográfico quando não lhes vejo pudor em dizer selfie e site, like, smartphone e download, ou deslocalização e coalisão mais outras americanices que nos afastam mais da alma portuguesa do que qualquer c que desapareça. esta da moda do selfie, ou das selfies, irrita-me muito. é parolo. acho parolo. desculpem. lembra-me aquela frase do antigamente: "maria, não sejas francesa"."-- Valter Hugo Mãe
FRASE DO DIA| "Crescer é aprender a dizer adeus para certas coisas."
Depois de parar para pensar na
frase que tinha acabado de ler: “Crescer é aprender a dizer adeus para certas
coisas", (matematicamente pensando) concluí: de facto, até determinada
idade, a operação dominante é a adição. Mas, a partir de determinada altura, o
grande desafio é aprender a viver, principalmente, pela subtração…
Dito de outra forma, antes dos
trinta, as pessoas vivem por dependência, adquirem constantemente coisas de que
precisam: experiência, riqueza, relacionamentos, reputação e assim por diante.
Depois dos trinta, temos de aprender a viver pela subtração – temos de deixar
ir o que passa a estar “ a mais” na nossa vida.
Aprendermos a viver pela
subtração significa afastarmos as pessoas que não queremos para amigos,
recusarmo-nos a fazer coisas que não queremos fazer, perdemos aquele
autocontrolo que nos impede de dizer certas coisas,… Penso que ser adulto é
mais ao menos isso: descobrir as nossas verdadeiras prioridades, e investir o
nosso tempo no que nos deixa felizes. Em suma, “viver é aprender a dizer adeus
para certas coisas”!
SE TIVESSE NASCIDO MÚSICA [2]
Continuando a lista, também não me importaria de ser resultado de uma criação de Nitin Sawhney.
Porque a sua música é uma celebração das espécies, das raças, das culturas, da vida.
Porque a sua música é uma celebração das espécies, das raças, das culturas, da vida.
FRASE DO DIA| "I am the master of my fate; I am the captain of my soul."
‘(...) It
matters not how strait the gate,
How charged
with punishments the scroll.
I am the
master of my fate:
I am the
captain of my soul.’
Invictus,
William Ernest Henley
Mais do que dizer o quanto sinto a partida de Nelson Mandela, mais do que partilhar as suas sábias palavras, procuro, neste breve texto, demonstrar porque é que Mandiba (ou Madiba) é um daqueles casos raros de seres humanos dos quais se pode afirmar que chegou ao último estádio/nível de desenvolvimento moral - ponto máximo de maturidade e consciência moral.
Para iniciar, coloco uma questão: quantos de nós se revelaria pronto a morrer por uma causa/por um princípio ético e universal?
Para iniciar, coloco uma questão: quantos de nós se revelaria pronto a morrer por uma causa/por um princípio ético e universal?
Moralidade tem a ver com a ação de um ego, de um
sujeito que relaciona a sua ação com a ação dos outros (interação). Pressupõe uma
causa de ação, uma explicação para as razões, motivos, intencionalidade do
ator/sujeito.
De acordo com a teoria de Kohlberg, o desenvolvimento moral
evolui ao longo de 6 estádios/níveis, independentemente da cultura, grupo
social ou país.. Os estádios/níveis representam o desenvolvimento da perspetiva
sociomoral dos indivíduos em direção à descentralização crescente, partindo-se
do interesse pessoal (egocentrismo/heteronomia), passando pelo dever de
manutenção de normas (semi-autonomia), até o pensamento orientado por
princípios éticos universais (autonomia/descentração), ponto máximo de maturidade e consciência moral. Segundo Kohlberg,
muitos adultos não chegam ao estádio/nível 5 e são raros os que chegam ao
estádio 6.
[6º Princípios Éticos e Universais: o indivíduo reconhece esses
princípios e age de acordo com eles. Se as leis injustas não puderem ser
modificadas pelos canais democráticos legais, o indivíduo ainda assim
resiste-lhes. É a moralidade da desobediência civil, dos mártires e dos
revolucionários pacifistas e de todos os que permanecem fiéis aos seus
princípios, sem se conformarem com o poder, quando este estabelece uma ordem
injusta. A perspetiva adotada é a de um ponto de vista moral, onde qualquer ser
racional que reconhce como natureza da moralidade o facto de que as pessoas são
um fim em si mesmas e precisam ser tratadas como tal.]
Existem dúvidas de que Nelson Mandela, há muito, se
encontrava no 6.º estádio de desenvolvimento moral?
Mandela, no seu julgamento por atividades de sediação e
sabotagem em 1963-1964 (‘Rivonia Trial’), declarou-se pronto a morrer pelos
seus ideais de igualdade e democracia. Os advogados de defesa terão tentado convencê-lo
do contrário, mas Mandela manteve-se ‘Invictus’
e preferiu correr o risco de ser condenado à pena de morte. Felizmente tal não
aconteceu mas passou quase 3 décadas na prisão.
O poema Invictus , de William Ernest Henley, inspirou Nelson
Mandela durante o seu calvário de 27 anos na prisão, a maioria dos quais
passados em trabalhos forçados e condições desumanas em Robben Island.
Durante toda a sua vida, mas principalmente nessa fase, Mandiba revelou
uma extraordinária capacidade de resistir integro (invictus) à terrível
opressão que sofreu em função da sua longa luta pelo fim da Discriminação Racial (cristalizada em lei, durante o apartheid, no seu país).
Para além dessa fase, Mandela lutou em prol da reconciliação interna e externa. Perdoou, publicamente, os próprios carrascos e ter criou uma comissão para investigar os crimes cometidos tanto pela oposição negra como pelos dirigentes brancos. Se isso não bastasse, apanhou todos de surpresa ao ter abandonado, voluntariamente, o poder, coisa rara entre os presidentes africanos.
Para além dessa fase, Mandela lutou em prol da reconciliação interna e externa. Perdoou, publicamente, os próprios carrascos e ter criou uma comissão para investigar os crimes cometidos tanto pela oposição negra como pelos dirigentes brancos. Se isso não bastasse, apanhou todos de surpresa ao ter abandonado, voluntariamente, o poder, coisa rara entre os presidentes africanos.
Se ainda não viram o filme aconselho. Pela história, pelo
realizador, pelos atores, mas, acima de tudo, pela lição de vida. Este filme, para além de muitos outros aspetos, deixa bem evidente a importância de um povo, de uma nação, partilhar a mesma linguagem, principalmente partilhar uma mesma linguagem de emoções. Isso une.
Só de rever o Trailer emocionei-me.
Só de rever o Trailer emocionei-me.
Muito mais poderia dizer acerca deste meu ídolo, mas prefiro apenas acrescentar a pergunta: “Como é possível alguém sofrer o que este HOMEM sofreu e, ainda assim, ser capaz de perdoar?” Parte da resposta talvez esteja na deixa de um segurança de Mandiba que, numa cena de Invictus, afirma para outro colega: “para ele, ninguém é invisível”.
Há pessoas que passam no mundo como cometas brilhantes.
Obrigada.
Obrigada.
VÍDEOS IMPERDÍVEIS| “Comi todos os teus doces de Halloween”
De acordo com a tradição, no dia de Halloween, as crianças norte-americanas saem fantasiadas de bruxas e monstros
pelas ruas do bairro/rua onde vivem, pedindo doces pelos vizinhos. Protagonizando o famoso
momento “doçura ou travessura?“.
Depois de encherem
as suas sacolas/baldinhos de chocolates, doces e outras guloseimas, as crianças regressam a casa, e partem para melhor parte da data: comer os doces. É tanto
doce que geralmente há excedente. O que, como é óbvio, não é problema: há doces para o dia seguinte!
Em que consiste o presente vídeo? Alguns pais, respondendo ao desafio colocado no programa televisivo de Jimmy Kimmel, pregam uma partida aos seus filhos dizendo-lhes (apesar de não o terem feito): “Comi todos os teus doces de Halloween”. Como seria de esperar, as reações fazem as nossa delícias! Mesmo furiosas, algumas conseguem-nos surpreender! As três últimas reações e, pelo meio, as das gémeas são as minhas favoritas. E gostei, particularmente, de uma resposta: “eu não estou zangado, só não me sinto feliz”!
O vídeo não tem legendas, mas nem precisa!
Em que consiste o presente vídeo? Alguns pais, respondendo ao desafio colocado no programa televisivo de Jimmy Kimmel, pregam uma partida aos seus filhos dizendo-lhes (apesar de não o terem feito): “Comi todos os teus doces de Halloween”. Como seria de esperar, as reações fazem as nossa delícias! Mesmo furiosas, algumas conseguem-nos surpreender! As três últimas reações e, pelo meio, as das gémeas são as minhas favoritas. E gostei, particularmente, de uma resposta: “eu não estou zangado, só não me sinto feliz”!
O vídeo não tem legendas, mas nem precisa!
Muitas ilações, sobre estas reações, poderiam ser feitas, não é verdade?!
Mas, principalmente, este vídeo, desafia-nos a refletir sobre a seguinte questão: "Estarão as nossas crianças preparadas para lidar com a frustração?"
EM VIAGEM| Memórias do Tibete
Em 2010, tive a oportunidade de realizar uma das viagens dos meus sonhos: Tibete. Viagem que teve início em Katmandu, Nepal (onde aguardamos o visto que nos autorizou a entrada no Tibete), seguindo-se Lhasa (capital tibetena) e, posteriormente, subida até ao acampamento base (norte) do Monte Everest, situado a uma altitude de 5150 m, aí conheci o mais azul dos céus... - imagem que viverá gravada em mim.
Por terras tibetanas, para além de muitas outras "coisas" para as quais me faltam palavras para as descrever, conheci o silêncio perfeito. Percebi, com o breve contacto com nómadas tibetanos, que a natureza lhes proporciona tudo aquilo de que necessitam (mesmo quando parece ter tão pouco para oferecer), aprendendo, dessa forma, que os conceitos de escassez e pobreza podem ser bastante relativos (ou o de riqueza, dependendo da perspetiva com que se encare a nossa perceção do mundo!). Percebi, ainda, o quão nós, ocidentais, nos escravizamos em prol de necessidades por nós criadas/impostas... Esta viagem, da qual um dia partilharei fotografias e mais detalhes, foi uma verdadeira lição, foi como que um súbito distúrbio no meu padrão de vida...
Por terras tibetanas, para além de muitas outras "coisas" para as quais me faltam palavras para as descrever, conheci o silêncio perfeito. Percebi, com o breve contacto com nómadas tibetanos, que a natureza lhes proporciona tudo aquilo de que necessitam (mesmo quando parece ter tão pouco para oferecer), aprendendo, dessa forma, que os conceitos de escassez e pobreza podem ser bastante relativos (ou o de riqueza, dependendo da perspetiva com que se encare a nossa perceção do mundo!). Percebi, ainda, o quão nós, ocidentais, nos escravizamos em prol de necessidades por nós criadas/impostas... Esta viagem, da qual um dia partilharei fotografias e mais detalhes, foi uma verdadeira lição, foi como que um súbito distúrbio no meu padrão de vida...
Esta frase (e imagem) do alpinista português João Garcia diz tudo...
FRASE DO DIA! Do que é que eu gosto? Simples: eu gosto de gostar.
É a possibilidade de gostar e de alimentar as minhas paixões que me motiva, que me leva a criar objetivos, que me impõe metas, que me faz dar o máximo de mim... que dá significado aos meus dias. Se assim não fosse, viver seria um fardo, um castigo... Daí, concluo que o verbo que melhor combina com viver é: GOSTAR, e a aptidão é: SABER GOSTAR!
O MEU MUNDO EM POEMAS| "Ela canta, pobre ceifeira"
Várias vezes me questiono, e já o fiz aqui no blog: Quando a cabeça não pensa o corpo adoece. Mas...quando a cabeça pensa demais o que é que acontece? Enriquece?... Sempre pensei muito, em tudo e em todos. Não, não estou insatisfeita com a vida, mas um pouquinho de racionalidade a menos não me ficava mal! É que esta atitude, diria natural e inconsciente, por vezes cansa, desgasta...
Posto isto, o poema "Ela canta, pobre ceifeira", de Fernando Pessoa, teria de ser um dos "meus" poemas...
Ela canta, pobre ceifeira,
Julgando-se feliz talvez;
Canta, e ceifa, e a sua voz, cheia
De alegre e anônima viuvez,
Ondula como um canto de ave
No ar limpo como um limiar,
E há curvas no enredo suave
Do som que ela tem a cantar.
Ouvi-la alegra e entristece,
Na sua voz há o campo e a lida,
E canta como se tivesse
Mais razões pra cantar que a vida.
Ah, canta, canta sem razão!
O que em mim sente ‘stá pensando.
Derrama no meu coração a tua incerta voz ondeando!
Ah, poder ser tu, sendo eu!
Ter a tua alegre inconsciência,
E a consciência disso! Ó céu!
Ó campo! Ó canção! A ciência
Pesa tanto e a vida é tão breve!
Entrai por mim dentro!
Tornai Minha alma a vossa sombra leve!
Depois, levando-me, passai!
Fernando Pessoa, in "Cancioneiro"
DO MEU NATAL [4]| Este ano deu-me para isto: árvore 90% artesanal e low cost!
Boneco de neve, reutilização de uma lâmpada, da autoria da sobrinha/afilhada
Bolas de esferovite forradas com tecidos, da minha autorira!
O ramo foi pintado de branco, também por mim!
Os Pais Natal...esses foram oferecidos há muitos anos. Adoro-os!
Fotografias| Butterflies & Hurricanes
Gosto de sentir esta magia natalícia que já se vive aqui em casa. Há uns instantes atrás, sem me dar conta, comecei a vaguear pelas memórias dos Natais da minha infância… Recordo-me que era mágica aquela ansiedade infantil vivida antes de se iniciar todo o ritual de decorar a casa, enfeitar o pinheirinho e montar o presépio. Mas não havia nada de mais belo do que a euforia provocada pela expetativa da tão desejada chegada do Pai Natal…Eu e as minhas irmãs, a muito custo, mantínhamo-nos acordadas até à meia-noite do dia 24, e… “façam pouco barulho: - escutem, é ELE!”. Não havia excessos na generosidade do velhote de barbas brancas, mas fazia-nos sentir tão especiais! A minha mãe, como a minha mãe dava amor, cor e sabor àqueles Natais… Boas Memórias, Muitas Saudades (imensas)…
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