A criança que não queria falar

Recentemente, o meu amigo JC ofereceu-me este livro. Afirmou, perentoriamente, que eu iria gostar...Não se enganou (curioso como através de um presente conseguimos perceber se os outros nos conhecem...ou não... ou apenas assim, assim!!!)...
Por ter gostado, e por considerar que é um ótimo livro para colegas de profissão, professores, educadores, pais, ... Deixo a sugestão:
SINOPSE
“Esta é a história verídica e comovente da relação entre uma professora que ensina crianças com dificuldades psicológicas e emocionais e a sua aluna, Sheila, de seis anos, abandonada por uma mãe adolescente e que até então apenas conheceu um mundo onde foi severamente maltratada e abusada. Relatada pela própria professora, Torey Hayden, é uma história inspiradora, que nos mostra que só uma fé inabalável e um amor sem condições são capazes de chegar ao coração de uma criança aparentemente inacessível. Considerada uma ameaça que nenhum pai nem professor querem por perto de outras crianças. Sheila dá entrada na sala de Torey, que costuma ficar com crianças que... não se integram noutro lugar. É o princípio de uma relação tocante, que irá gerar fortes laços entre ambas, e o início de uma batalha duramente travada para esta criança tão solitária poder desabrochar para uma vida nova de descobertas e alegria”.

PRÓLOGO
“(…) Interrogam-me muitas vezes sobre o meu trabalho. Talvez a pergunta mais comum seja: “Não é frustrante?”(…)
Não. Na verdade, não é. Trata-se simplesmente de crianças por vezes frustrantes, como todas as crianças o são. Mas elas também são de uma extrema ternura e de uma incrível perceção (…)
Algumas destas crianças vivem com pesadelos tão medonhos nas suas cabeças, que cda movimento fica imbuído de um terror desconhecido. Algumas vivem debaixo de uma violência e perversidade impossíveis de expressar por palavras. Algumas vivem sem a dignidade concedida aos animais. Algumas vivem sem amor. Algumas vivem sem esperança. No entanto, aguentam. E, na sua maioria, aceitam, por desconhecerem outro tipo de atitude.
Este livro conta a história de uma só dessas crianças. Não foi escrito para despertar piedade. Nem para elogiar o trabalho de uma professora. Nem tão pouco deprimir aqueles que encontraram a paz na ignorância. Trata-se, em vez disso, de uma resposta à pergunta sobre a frustração inerente ao trabalho psiquiátrico. É um cântico à alma humana, porque esta menina é como todas as minhas outras crianças. Como todos nós. É uma sobrevivente”.

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