Os distúrbios alimentares afetam um número cada vez maior de crianças e adolescentes.
A Anorexia Nervosa, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), “é
uma doença que se caracteriza por uma perda deliberada de peso, induzida ou
mantida pelo(a) próprio(a) doente”. Por seu lado, a Bulimia é uma síndrome que se caracteriza por “episódios repetidos
de ingestão excessiva de alimentos e por uma preocupação quase obsessiva pelo
controlo do peso corporal, o que leva o(a) doente a adotar medidas extremas
para mitigar o aumento de peso produzido pela ingestão de comida”.
Juntas, estas duas doenças afetam mais de três por cento das mulheres em algum momento da sua vida. É preciso não se esquecer que a anorexia e a bulimia são dez vezes mais frequentes no sexo feminino do que no masculino (embora a sua incidência esteja a aumentar discretamente nos homens) e que afetam principalmente raparigas de idades compreendidas entre os 13 e os 23 anos.
Há dois tipos de anorexia nervosa: a restritiva e a purgativa. As anoréxicas restritivas, que mostram uma disciplina férrea, costumam deixar de comer de forma radical, perdendo peso até adoecerem. Em contrapartida, as anoréxicas purgativas, que são incapazes de manter o autocontrolo alimentar, recorrem a medidas absurdas, como os vómitos e os laxantes.
Ao contrário do que muitos imaginam, a anorexia não é um “disparate da adolescência”: é uma doença grave de foro psicológico; não é uma mania alimentar, como as manias das dietas. É, de facto, algo complicado, que tem a ver com complexos e outros fatores. É uma doença da adolescência que tem de ser encarada como grave.
Juntas, estas duas doenças afetam mais de três por cento das mulheres em algum momento da sua vida. É preciso não se esquecer que a anorexia e a bulimia são dez vezes mais frequentes no sexo feminino do que no masculino (embora a sua incidência esteja a aumentar discretamente nos homens) e que afetam principalmente raparigas de idades compreendidas entre os 13 e os 23 anos.
Há dois tipos de anorexia nervosa: a restritiva e a purgativa. As anoréxicas restritivas, que mostram uma disciplina férrea, costumam deixar de comer de forma radical, perdendo peso até adoecerem. Em contrapartida, as anoréxicas purgativas, que são incapazes de manter o autocontrolo alimentar, recorrem a medidas absurdas, como os vómitos e os laxantes.
As mesmas estratégias purgativas são usadas pelas pessoas com bulimia, que, presas a uma fome desmedida e voraz, se satisfazem com grandes ataques ao frigorífico de forma compulsiva.
Ao contrário do que muitos imaginam, a anorexia não é um “disparate da adolescência”: é uma doença grave de foro psicológico; não é uma mania alimentar, como as manias das dietas. É, de facto, algo complicado, que tem a ver com complexos e outros fatores. É uma doença da adolescência que tem de ser encarada como grave.
As consequências destas doenças
para o(a) próprio(a) e para os familiares são assustadoras. Para o(a) próprio(a),
a pior consequência da anorexia nervosa é a osteoporose. O longo período sem
funcionamento dos ovários, a desnutrição e o stresse fazem com que haja
osteoporose na quase totalidade dos casos, e há dúvidas quanto à sua possível
recuperação, a médio e a longo prazo. São traços que ficam para sempre, além de
todo o sofrimento. Na bulimia as piores consequências são gastrointestinais e
gastroesofágicas, e nos dentes.
Por outro lado, as famílias passam um período terrível. É quase como se fosse uma questão de toxicodependência. Gera-se um grande confronto com o(a) jovem que não quer comer, o que faz aparecer conflitos, os que já existiam e outros novos. É uma situação grave dentro da família.
Por outro lado, as famílias passam um período terrível. É quase como se fosse uma questão de toxicodependência. Gera-se um grande confronto com o(a) jovem que não quer comer, o que faz aparecer conflitos, os que já existiam e outros novos. É uma situação grave dentro da família.
Os sinais
da anorexia…
Para médicos experientes, o diagnóstico não é
difícil. As vítimas da doença apresentam alguns destes sinais e sintomas
comuns, embora nem todos os atinjam de igual modo
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e os da
bulimia
O comportamento bulímico pode manter-se escondido
durante meses (até anos), perante a ignorância de familiares e amigos. Eis alguns
dos sintomas que podem ocorrer
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SINTOMAS DO COMPORTAMENTO
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SINTOMAS DO COMPORTAMENTO
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SINTOMAS PSICOLÓGICOS E EMOCIONAIS
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SINTOMAS PSICOLÓGICOS E EMOCIONAIS
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SINTOMAS FÍSICOS
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SINTOMAS FÍSICOS
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10 Conselhos Para os Pais
Os pais podem ajudar os filhos a prevenir perturbações alimentares
- Analise de que modo o excesso de peso influenciou a atitude e opinião dos seus filhos face ao seu corpo e ao dos demais. Depois, informe-os sobre a natureza e os perigos de danos contra as várias constituições corporais;
- Examine detalhadamente os objetivos que marcou para os seus filhos. Nãos lhes transmita a falsa ideia de que o êxito está ligado à beleza e a um corpo estilizado;
- Informe-se e discuta com os seus filhos os riscos que implica emagrecer com regimes alimentares, os benefícios do exercício moderado e as virtudes da alimentação saudável e equilibrada;
- Faça desporto com fins saudáveis e não para emagrecer ou queimar o excesso de calorias;
- Não deixe de praticar atividades como a natação e a dança por medo de mostrar o corpo;
- Quando estabelece relações, não julgue as pessoas exclusivamente pelo seu aspeto físico;
- Faça os seus filhos entenderem de que forma a televisão, as revistas e outros meios de comunicação usam de forma interessada a imagem corporal;
- Informe os seus filhos sobre as várias formas de violência contra a mulher, incluindo o excesso de peso, e ensine-os a evitá-las;
- Nunca limite a ingestão de calorias aos seus filhos, salvo por prescrição médica;
- Nunca discrimine os seus filhos por questões de sexo, e ofereça a todos as mesmas oportunidades de estudo e lazer.
PARA SABER MAIS
- Madrugada de Lágrimas. Dulce Bouça. Dinter, 1997.
- Magros, Gordinhos e Assim, Assim. Isabel do Carmo. Dinter, 1997.
- Vivemos Livres Numa Prisão. Daniel Sampaio. Editorial Carminho, 1998.
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