Ontem foi dia de rever, na RTP2, "Quando Amy Veio a Dingle"
Este é um filme sobre Amy Winehouse, não é um filme triste e lamechas sobre a tragédia que aconteceu, é um filme sobre a Amy que conhecíamos. Era inteligente, atrevida, generosa, era hilariante e todos conhecemos a sua voz, é um filme sobre essa Amy. Essa Amy de quem eu era (sou) fã.
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Mas... já agora, quando falo sobre a sua morte prematura, faço sempre dois apontamentos (que podem ser generalizados para outras situações):
- Não foi apenas a droga que matou Amy Winehouse. A droga costuma ser apenas a superfície visível do fenómeno, é a topografia da resposta a um estilo de vida autodestrutivo. O vício chegou a um ponto que se justificava por si mesmo: ela já usava substâncias porque precisava, patologicamente, de as usar. Mas por quê?
- Amy vivia cercada por um cortejo de aduladores e aproveitadores do showbiz. Para entender o que causou a sua morte não devemos apenas analisar a química das drogas que ela usou, mas que contingências a levaram a, num histórico de longa data, agir como agiu rumo à morte... Até que ponto não havia todo um meio de pessoas em seu redor que faziam uso de sua imagem de "artista genial e drogada" para criar uma marca, um carisma doentio na cantora, e até incentivavam os seus vícios com esse fim.
A veia de psicóloga sempre ao de cima ;)
ResponderEliminarÉ uma pena, ela podia ter dado muito mais de boa música. Beijinho*
:)A Psicologia faz parte deste blog!!
EliminarPodia mesmo... Beijinho*