Parar para pensar...
Tomar decisões faz parte do nosso dia-a-dia.
Este processo, no qual é necessário avaliar as diversas alternativas existentes de forma a poder escolher as mais apropriadas, é elaborado, normalmente, através de atalhos cognitivos que determinam o nosso “percurso” até à tomada de decisão. E estes perante a dimensão e a complexidade de alguns problemas, são baseados na intuição e no conhecimento empírico acumulados, que sabemos não serem suficientes para tomar as melhores opções.
Este processo, no qual é necessário avaliar as diversas alternativas existentes de forma a poder escolher as mais apropriadas, é elaborado, normalmente, através de atalhos cognitivos que determinam o nosso “percurso” até à tomada de decisão. E estes perante a dimensão e a complexidade de alguns problemas, são baseados na intuição e no conhecimento empírico acumulados, que sabemos não serem suficientes para tomar as melhores opções.
O estudo de Herbert Simon, 1957, pelo qual lhe foi atribuído o Prémio Nobel da Economia, em 1978, demonstrou que, usualmente, somos pouco sistemáticos e racionais na tomada de decisão, que apresentamos uma capacidade limitada para processar e avaliar as informações das diversas alternativas possíveis e que tendemos a usar estratégias elementares invocando apenas alguns aspetos das noções disponíveis.
Segundo a sua teoria sobre a racionalidade limitada, ao usarmos este tipo de estratégias, devido às nossas limitações cognitivas acabamos por adotar decisões “irracionais” que se revelam, por vezes, pouco acertadas ou até irresponsáveis quando efetuadas sob circunstâncias de incerteza. Estas limitações reforçam a ideia de parar para pensar. É indispensável que qualquer decisão que tomemos tenha como base uma atitude de humildade, na qual procuramos adquirir o conhecimento necessário para desencadear um pensamento crítico e criterioso, que passa por pôr em questão todos os argumentos que utilizamos e despender o tempo e o esforço necessários para pensarmos por nós próprios de uma forma racional. Porque as decisões devem ser tomadas sem subterfúgios como crenças, demagogias ou uma falsa consciência grupal.
Não estamos apenas a tentar interpretar o mundo e a dar uma mera opinião, mas sim a participar na sua transformação.
O próximo video, de apenas 51 segundos, demonstra como é habitual recorrermos a "atalhos mentais" nos nossos julgamentos...
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...de certeza que pensei o mesmo que vocês!
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